Superintendente da Susep elenca produtos que têm potencial para se destacar em 2022

A frente da Susep desde o último mês de dezembro, o economista e Corretor de Seguros Alexandre Camillo define como principal plataforma à frente da autarquia a implementação de uma política de fomento do setor. A informação foi revelada em uma entrevista concedida pelo superintendente à CNseg.

A agenda da nova gestão inclui demandas que abrangem desde a segurança cibernética, responsabilidade socioambiental, microsseguros, seguro rural e seguro garantia até a seguridade do setor de infraestrutura. Entretanto, mesmo com uma diversa frente de atuação, o consumo per capita de seguros no País ainda é um dos mais baixos do mundo. Para resolver a questão, Camillo pontuou que “repetidas vezes voltamos a destacar esse tema e a investir energia para alcançar, de fato, resultados melhores desse entendimento.

“É necessário compreender melhor a finalidade social do seguro, o que tornaria também mais efetiva a percepção dos consumidores sobre o valor do seguro na vida de pessoas e empresas e no equilíbrio econômico e social do País”, disse.

Um dos grandes instrumentos de desenvolvimento do mercado brasileiro de seguros é a sua diversidade. Camillo pontuou que o setor transita em todos os ambientes e atividades econômicas do País e atende ao profissional autônomo, ao liberal e a empresas dos mais variados setores produtivos e econômicos. Assim, ele enumerou produtos que tendem a destacar em 2022.

“Um dos destaques do ano deverá ser o seguro Rural. Se o agronegócio é de extrema importância para o crescimento econômico do Brasil, o seguro Rural tem que acompanhar esse desempenho. Em outra frente, os seguros de riscos cibernéticos, porque os ataques e invasões por hackeres, vírus ou malwarehackers fazem parte do cotidiano dessa sociedade. o seguro Garantia também apresenta excelentes perspectivas de crescimento, assim como os seguros da área de RC, em plena expansão, dado o maior volume de informações de que dispõe a sociedade”, elencou.

No que diz respeito à pauta regulatória da gestão, o novo superintendente explicou que é preciso fazer uma avaliação antes da edição de normas para analisar o impacto dos riscos. “O meu objetivo é traçar uma rota mais assertiva possível, que nos leve corretamente ao epicentro do potencial do mercado de seguros”.

 

Fonte: CQCS

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